O deputado Fernando Francischini (PSDB/PR), que prometia ser o xerife da CPI do Cachoeira, será substituído pelo PSDB. Em guerra com os tucanos no Paraná, ele deve se filiar ao nanico PEN. Francischini pode até ser investigado por ter tramado, com arapongas de Cachoeira, a queda do governador do DF.
Via Brasil 247
Quando a CPI do caso Cachoeira foi instalada, o deputado Fernando Francischini (PSDB/PR) prometia ser uma das estrelas do espetáculo. Midiático, ele ameaçava até prender o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. Uma de suas frases ficou marcada. Numa discussão, acusou o relator Odair Cunha (PT/MG) de ser “tigrão” contra Marconi Perillo, do PSDB, e “tchutchuca” contra Agnelo, do PT.
Com o andar da carruagem, Francischini perdeu espaço na CPI. E, agora, o pitbull da oposição será expelido da comissão pelo próprio PSDB. O comando tucano decidiu substituí-lo pelo suplente Domingos Sávio (PSDB/MG), que é ligado ao senador mineiro Aécio Neves (PSDB/MG).
Oficialmente, Francischini deixa o posto devido a questões da política local, no Paraná, seu estado de origem. Ex-aliado do governador Beto Richa, Francischini rompeu com os tucanos em razão da aliança formada na disputa à prefeitura de Curitiba. Beto apoia o atual prefeito Luciano Ducci, do PSB, e indicou como vice o deputado Rubens Bueno, líder do PPS. Neste arranjo, os tucanos foram relegados a segundo plano na formação da chapa, o que irritou Francischini – o deputado tigrão, que é também delegado da Polícia Federal, deve se transferir para o nanico Partido Ecológico Nacional, o PEN.
Os tucanos, no entanto, têm outra razão para afastar Francischini da CPI. É que o deputado, que sonhava em transferir seu domicílio eleitoral para Brasília e concorrer ao governo do Distrito Federal em 2014, também se relacionou com integrantes da quadrilha de Carlos Cachoeira. Grampos da Operação Monte Carlo, com conversas entre Dadá e Cachoeira, indicam que Francischini pilotava uma trama que poderia levar ao impeachment de Agnelo Queiroz, que seria acusado de montar uma central de grampos no Palácio do Buriti. Até mesmo o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, estaria envolvido na conspiração (leia mais aqui).
Tags: Carlinhos Cachoeira, CPI do Cachoeira, Fernando Francischini, Operação Monte Carlo, Paraná, Polícia Federal, Procurador-geral da República, PSDB, Roberto Gurgel, Tigrão
17 de novembro de 2012 às 14:12
[…] Fonte: https://novobloglimpinhoecheiroso.wordpress.com/2012/07/10/o-tigrao-fernando-francischini-sai-da-cpi-… […]
17 de novembro de 2012 às 14:02
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16 de novembro de 2012 às 17:35
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11 de julho de 2012 às 8:02
É por isso que o Gurgel foi muito rápido ao denunciar Agnelo e demorou muitos anos para denunciar o Perillo.