Da série recordar é viver: Governo Lula descentralizou verbas publicitárias

Esse é um dos principais motivos de o PIG odiar o presidente Lula.

Marco Aurélio Weissheimer em seu blog RS Urgente, dia 23/10/2010

O governo Lula promoveu, a partir de 2003, uma importante reorientação na alocação dos recursos publicitários oficiais. Venício Lima, no artigo Publicidade oficial: Onde o calo dói, resume a natureza dessa mudança:

“[…] sem variação significativa da verba aplicada, o número de municípios cobertos pulou de 182 em 2003 para 2.184, em 2009, e o número de meios de comunicação programados subiu de 499 para 7.047, no mesmo período”.

Ao final de dois mandatos, defende o professor de Ciência Política e Comunicação da Universidade de Brasília (UnB), essa mudança de orientação na distribuição das verbas oficiais de publicidade ficará na história como a talvez a principal contribuição do governo Lula no sentido da democratização das comunicações. Além disso, acrescenta, talvez ajude a explicar muito do comportamento da mídia nos últimos anos.

Essa política de regionalização e de descentralização do destino dos recursos publicitários, defende Venício Lima, atende aos melhores princípios da “máxima dispersão da propriedade”, promove a competição no mercado de comunicações, estimula o mercado de trabalho no setor e colabora para o aumento da pluralidade e da diversidade de vozes na democracia brasileira. Nunca é demais lembrar, destaca o professor, que “o Estado tem sido direta ou indiretamente uma das principais e, em muitos casos, a principal fonte de financiamento da mídia privada comercial, seja ela impressa ou eletrônica”.

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Uma resposta to “Da série recordar é viver: Governo Lula descentralizou verbas publicitárias”

  1. Gustavo Says:

    O governo tem o dever de dar publicidade a todos os seus atos (um dos 5 princípios da administração pública), isso entretanto não significa que ele possa torrar dinheiro público com propaganda partidária. Isso não é democrático é justamente o contrário. É a bolsa-propaganda responsável pelo desenvolvimento da mídia chapa-branca.

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