Em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, o ministro Marco Aurélio Mello já definiu o golpe de 1964 como um “mal necessário” diante do risco que se avizinhava. A declaração coloca mais lenha no debate do “mensalão”: afinal, como pode um ministro do STF defender um regime que suprimiu garantias constitucionais elementares e, agora, condenar políticos que enfrentaram esse mesmo regime?
Via Brasil 247
Um vídeo com uma entrevista do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, ao jornalista Kennedy Alencar, na Rede TV, está bombando nas redes sociais e nos blogs com perfil mais à esquerda. No depoimento, Marco Aurélio definiu o golpe de 1964, que suprimiu garantias constitucionais e garantias básicas, como um “mal necessário” diante do risco que se avizinhava.
No momento atual, em que personagens que combateram o regime de 1964, como José Dirceu e José Genoíno, são condenados por corrupção ativa pelo STF, o vídeo ganha maior relevância, uma vez que setores do PT tratam o julgamento do mensalão como vingança política e iniciativa golpista de setores mais conservadores da sociedade.
Tags: Ação Penal 470, Ditadura militar, Golpe, Julgamento, Marco Aurélio Mello, Mensalão, STF
25 de julho de 2013 às 7:24
[…] que auto-concedem aumentos salariais abusivos (democrático?) , dos que declaram que a ditadura é um mal necessário, dos que param o Congresso em evidente interferência? JB pretende também Legislar , não é […]
24 de julho de 2013 às 20:27
[…] desrespeito, que auto-concedem aumentos salariais abusivos (democrático?) , dos que declaram que a ditadura é um mal necessário, dos que param o Congresso em evidente interferência? JB pretende também Legislar , não é […]
13 de maio de 2013 às 16:13
STF – 3 letras que nos custam uma fortuna bilionária e criam mais confusão que solução! Com o mensalão, entrou no caixão! Agora é só enterrar!
12 de maio de 2013 às 22:51
Lembro-me de que o STF, no tempo da ditadura, decidia sobre recursos de advogados em favor de presos políticos alegando que o poder revolucionário se sobrepunha ao seu. Estava, pois, de joelhos.
12 de maio de 2013 às 12:43
[…] Marco Aurélio Mello: Ministro que defende o golpe de 1964 pode ter lisura para julgar a AP470? […]
11 de maio de 2013 às 18:47
[…] STF – corte que tem um ministro que julga que aquele horror todo foi um “mal necessário” – já deu sua proteção aos Brilhantes Ustras que caminham por aí livres e afrontando as […]
2 de novembro de 2012 às 18:06
[…] o modus operandi foi o mesmo! E hoje – 2012 – vemos e ouvimos pessoas, como o Ministro do STF Marco Aurélio defender o golpe de 64! EUA com seu “Projeto de Poder” (isto me lembra o STF no julgamento da […]
2 de novembro de 2012 às 16:44
[…] hoje – 2012 – vemos e ouvimos pessoas, como o Ministro do STF Marco Aurélio defender o golpe de […]
22 de outubro de 2012 às 2:24
Marco Aurélio Mello, como ministro do STF, não pode manifestar seu apoio a um golpe de estado que feriu profundamente a constituição e depois, seus autores implantaram um regime de terror e morte para quem os contestou. Suprimiram todas as liberdades duma sociedade democrática que até hoje não foram atingidas porque existem por aí enormes resquícios ditatoriais como o Marco Aurélio assim demonstrou ser!…
Quantos votos ele já deu a favor de causas espúrias contestadas no STF?
Este ministro deu um tiro no pé, mas antes já feriu muita gente que procurava justiça! Deviam aposentá-lo imediatamente!
22 de outubro de 2012 às 0:46
Será esse ministro do Supremo assim tão alienado, como qualquer ignorante, sem estudos e preconceituoso, a ponto de acreditar que o Golpe de 1964 foi mesmo um mal necessário?
O Golpe Militar, como se sabe hoje, foi para devastar o modelo republicano de Vargas e, no lugar dele, implantar o Liberalismo, made in USA/CIA. Ora, para isso não precisaria tanto – perseguir, prender, torturar e até matar tantos cidadãos brasileiros, indefesos, sem armas e sem cassetetes. Sustentar essa tese, “do risco que se avizinhava”, é, pois, muita hipocrisia. Ademais, não fica bem para um ilustre Agente do Estado Democrático de Direito, que se supõe um republicano e Guardião da nossa Constituição Federal – como esse ministro Marco Aurélio Mello. Que estranho!