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No Brasil, rico é menos taxado do que na maioria do G20

15 de março de 2014

Dinheiro05Via BBC Brasil

Reclamar dos impostos é hábito comum da elite brasileira. Mas uma comparação internacional mostra que a parcela mais abastada da população não paga tantos tributos assim. Estudos indicam que são justamente os mais pobres que mais contribuem para custear os serviços públicos no país.

Levantamento da Price Waterhouse Coopers (PWC) feito com exclusividade para a BBC Brasil revela que o imposto de renda cobrado da classe média alta e dos ricos no Brasil é menor que o praticado na grande maioria dos países do G20 – grupo que reúne as 19 nações de maior economia do mundo mais a União Europeia.

A consultoria comparou três faixas de renda anual: 70 mil libras, 150 mil libras e 250 mil libras – renda média mensal de cerca de R$23 mil, R$50 mil e R$83 mil, respectivamente, valores que incorporam mensalmente o décimo terceiro salário, no caso dos que o recebem.

Nas três comparações, os brasileiros pagam menos imposto de renda do que a maioria dos contribuintes dos 19 países do G20.

Nas duas maiores faixas de renda analisadas, o Brasil é o terceiro país de menor alíquota. O contribuinte brasileiro que ganha mensalmente, por exemplo, cerca de R$50 mil fica com 74% desse valor após descontar o imposto. Na média dos 19 países, o que resta após o pagamento do imposto é 67,5%.

Já na menor faixa analisada, o Brasil é o quarto país que menos taxa a renda, embora nesse caso a distância em relação aos demais diminua. Quem ganha por ano o equivalente a 75 mil libras (cerca de R$23 mil por mês), tem renda líquida de 75,5% no Brasil e de 72% na média do G20.

As maiores alíquotas são típicas de países europeus, onde há sistemas de bem estar social consolidados, mas estão presentes também em alguns países emergentes.

Na Itália, por exemplo, praticamente metade da renda das pessoas de classe média alta ou ricas vai para os cofres públicos. Na Índia, cerca de 40% ou mais, assim como no Reino Unido e na África do Sul, quando consideradas as duas faixas de renda mais altas em análise.

Carga alta

Apesar de a comparação internacional revelar que os brasileiros mais abastados pagam menos imposto de renda, a carga tributária brasileira – ou seja, a relação entre tudo que é arrecadado em tributos e a renda total do país (o PIB) – é mais alta que a média.

Na média do G20, 26% da renda gerada no país vai para os governos por meio de impostos, enquanto no Brasil o índice é de 35%, mostram dados compilados pela Heritage Foundation. No grupo, apenas os países da Europa ocidental têm carga tributária maior – França e Itália são as campeãs, com mais de 40%.

O que está por trás do tamanho da carga tributária brasileira é o grande volume de impostos indiretos, ou seja, tributos que incidem sobre produção e comercialização – que no fim das contas são repassados ao consumidor final.

Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), impostos indiretos representam cerca de 40% da carga tributária brasileira, enquanto os diretos (impostos sobre renda e capital) são 28%. Contribuições previdenciárias são outra parcela relevante.

O grande problema é que esses impostos indiretos são iguais para todos e por isso acabam, proporcionalmente, penalizando mais os mais pobres. Por exemplo, o tributo pago quando uma pessoa compra um saco de arroz ou um bilhete de metrô será o mesmo, independentemente de sua renda. Logo, significa uma proporção maior da remuneração de quem ganha menos.

Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), impostos indiretos representam cerca de 40% da carga tributária brasileira, enquanto os diretos (impostos sobre renda e capital) são 28%. Contribuições previdenciárias são outra parcela relevante.

O governo taxa mais a produção e o consumo porque esse tipo de tributo é mais fácil de fiscalizar que o cobrado sobre a renda, observa o presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, João Elói Olenike.

“De tanto se preocupar em combater a sonegação, o governo acaba criando injustiças tributárias”, afirma.

Concentração de renda

Os governos federal, estaduais e municipais administram juntos uma fatia muito relevante da renda nacional. Por isso, a forma como arrecadam e gastam tem impacto direto na distribuição de renda.

Se por um lado os benefícios sociais e os gastos com saúde e educação públicas contribuem para a redução da desigualdade, o fato do poder público taxar proporcionalmente mais os pobres significa que ao arrecadar os tributos atua no sentido oposto, de concentrar renda.

Um estudo de economistas do Ipea e da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que, no Brasil, o índice de Gini  – indicador que mede a concentração de renda – sobe após a arrecadação de impostos e recua após os gastos públicos.

Segundo estimativas com dados de 2009, o índice era de 0,591, ao se considerar a renda original da população (antes do recebimento de benefícios sociais e tributos). O número recuava para 0,560 após o pagamento de benefícios como aposentadorias, pensões e Bolsa Família, mas subia novamente para 0,565 após considerar o pagamento de tributos.

O índice volta a cair após se analisar os impactos dos gastos públicos que mais reduzem a distribuição de renda são as despesas com saúde e educação, já que a maioria dos beneficiários desses serviços são os mais pobres. A partir de dados oficias sobre o uso desses serviços, os economistas estimaram que esses gastos públicos reduziam o índice de Gini para 0,479 em 2009.

O saldo geral disso tudo é que, após o governo arrecadar e gastar, a desigualdade de renda caía 19% naquele ano. Mas num país tão desigual, a queda precisa ser maior, afirma Fernando Gaiger, um dos autores da pesquisa: “O tributo tem uma função de coesão social”.

Não há boas comparações internacionais recentes disponíveis para a questão, mas um estudo de anos atrás do Banco Mundial, indica que em países europeus a queda da desigualdade é de mais de 30% após a intervenção do Estado, mesmo sem se considerar os gastos em saúde e educação.

Mudanças nos impostos

Os quatro especialistas ouvidos pela BBC Brasil defenderam a redução dos impostos indiretos, que penalizam mais os pobres, e a elevação da taxação sobre renda, propriedade e herança. “Seria uma questão de justiça tributária”, diz o especialista em contas públicas Mansueto Almeida.

Gaiger, por exemplo, propõe que haja mais duas alíquotas de Imposto de Renda – uma de 35% para quem ganha por mês entre R$6.000,00 e R$13.700,00 e outra de 45% para quem recebe mais que isso.

Hoje, a taxa máxima é de 27,5%, para todos que recebem acima de R$4.463,81. Muitos não sabem, mas essas alíquotas são “marginais”. Ou seja, apenas a parcela da renda acima desse limite é tributado pela alíquota máxima, não a renda toda.

No entanto, os especialistas observam que embora seja justo ter mais alíquotas, isso não tem impacto relevante em termos de arrecadação, porque uma parcela muito pequena da população tem renda dessa magnitude. Segundo o IBGE, apenas 111.893 pessoas em todo o país disseram ao Censo de 2010 receber mais de R$20 mil por mês.

Para 2014, a previsão é de que a Receita Federal deixará de arrecadar R$35,2 bilhões por causas de descontos e isenções desse tipo. Desse total, R$10,7 bilhões são deduções de gastos com saúde e R$4,1 bilhão de gastos com educação – somados equivalem a 13% do total dos gastos federais previstos para as duas áreas neste ano (R$113,6 bilhões).

Impostos de mais?

Apesar de ser lugar comum criticar o tamanho da carga tributária do Brasil, estudiosos do tema dizem que não há um número ideal.

O mais importante, defendem, é reduzir as possibilidades de descontos no Imposto de Renda. Hoje, por exemplo, é possível abater do imposto devido gastos privados com saúde e educação. Na prática, isso significa que o Estado está subsidiando serviços privados justamente para a parcela da população de maior renda, ou seja, que precisa menos. “É o bolsa rico”, diz Gaiger.

“O tamanho da carga é uma escolha da sociedade. Se as pessoas quiserem serviços públicos universais e benefícios sociais, o recolhimento de impostos terá que ser maior. Se quisermos que o educação e a saúde seja apenas privada, por exemplo, a carga poderá ser menor”, observa Samuel Pessoa, da FGV.

Na sua avaliação, a discussão mais importante não é a redução da carga tributária, mas mudar sua estrutura e simplificá-la, para diminuir as desigualdades e reduzir os custos das empresas com burocracia.

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12 de março de 2014

Sonegacao04

Anualmente, empresas e milionários deixam de recolher cerca de 10% do PIB nacional em impostos e tributos e aumentam a carga sobre a renda da classe média e dos mais pobres

Rodrigo Gomes, via RBA

Legenda: Pessoas jurídicas e magnatas do país burlam o fisco e mais pobres pagam a conta. Reforma tributária é urgente.

A sonegação de impostos no Brasil superou R$415 bilhões em 2013. O valor corresponde aproximadamente a 10% de toda a riqueza gerada no país durante o período e é maior que os orçamentos federais de 2014 para as pastas de educação, desenvolvimento social e saúde, somados. Neste ano, o total de impostos e tributos não recolhidos já se aproxima dos R$68 bilhões. Os dados são do Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz), que organiza o painel Sonegômetro.

O serviço calcula, a partir de estudos daquela entidade, o total de impostos e tributos que deveriam, mas não são pagos, por obra das chamadas pessoas jurídicas, isto é, empresas em geral, de todos os ramos e tamanhos. Para comparação, o programa social do governo federal Bolsa Família tem R$24 bilhões ao ano para atender 14 milhões de famílias. Portanto, o que foi sonegado no ano passado equivale a 17 anos do programa.

Ainda segundo o Sinprofaz, a soma dos tributos devidos pelos brasileiros, constantes na Dívida Ativa da União, ultrapassa R$1,3 trilhão, quase um terço do Produto Interno Bruto (PIB) de 2013 que foi de R$4,84 trilhões.

O estudo do sindicato se baseia em dados da Receita Federal, outras análises específicas sobre cada tributo, para então elaborar uma média ponderada. Os tributos não pagos são relativos a impostos diretos – aqueles que não estão embutidos em produtos – como Imposto Sobre Serviços (ISS), Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), por exemplo. E escancaram a diferença com que o sistema tributário brasileiro atua sobre ricos e pobres.

“Eles são sonegados pelos muitos ricos e por pessoas jurídicas (empresas, indústrias), com mecanismos sofisticados de lavagem de dinheiro e de caixa dois”, afirmou o presidente do Sinprofaz, Heráclio Mendes de Camargo Neto, que é advogado e mestre em Direito.

A sonegação gigantesca, diz Camargo Neto, impõe a necessidade de tributar pesadamente o consumo, onde não é possível sonegar. “É injusto que todo paguem uma carga em tributos indiretos. E o povo paga muito. Mesmo que você seja isento do Imposto de Renda, vai gastar cerca de 49% do salário em tributos, mas quase tudo no supermercado, na farmácia”, explica.

Outra injustiça está na forma como incide o Imposto de Renda. Quanto mais o contribuinte tem a declarar, maiores são as possibilidades de abater valores. “Os mais ricos podem abater certos gastos no Imposto de Renda. Em saúde, por exemplo, se você tem um plano privado um pouco melhor, você pode declará-lo e vai ter um abatimento (no cálculo final do imposto). Esta é uma característica injusta do nosso sistema. Os mais pobres não conseguem ter esse favor.”

No entanto, continua o advogado, quem tem salários a partir de R$2.400 é tributado automaticamente pelo Imposto de Renda Retido na Fonte e muitas vezes não tem como reaver parte deste valor.

Em 2005, o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário e a Associação Comercial de São Paulo criaram o impostômetro, cuja versão física está instalada no Pátio do Colégio, região central da capital paulista. O objetivo, ao mostrar o tamanho da arrecadação do poder público, é justamente debater a carga tributária do país, com vistas à redução de impostos e à reforma tributária.

Logicamente, os valores registrados pelo impostômetro (R$313 bilhões este ano, até o fechamento desta matéria) são superiores aos do sonegômetro (R$68 bilhões), caso contrário nem sequer haveria dinheiro para manter o funcionamento da máquina pública.

No entanto, alerta Camargo Neto, se o governo brasileiro efetivasse a cobrança deste valor sonegado, já seria possível equalizar melhor os impostos no país. “Se nós conseguirmos cobrar essas grandes empresas e pessoas físicas muito ricas, o governo poderia desonerar a classe média e os mais pobres. Seria o mais justo. Se todos pagassem o que devem, nós poderíamos corrigir a tabela do Imposto de Renda (que incide sobre os salários) e reduzir alíquotas sobre alimentos e produtos de primeira necessidade, que todo mundo usa”, defende.

Desigual

Detalhando-se a carga tributária brasileira pelas principais fontes, percebe-se que os tributos sobre bens e serviços, que afetam sobretudo os mais pobres, respondem por quase metade do total (49,22%). Em seguida vêm os tributos sobre a Folha de salários (25,76%) e sobre a renda (19,02%). Somados, eles respondem por 94% da carga tributária total. Para o procurador, existe uma “escolha política” em não atuar na cobrança dos mais ricos e manter a situação como está.

Uma demanda urgente, segundo o procurador, é uma reforma tributária, que incida sobre o capital e deixe de onerar os trabalhadores. “É preciso um avanço maior da tributação sobre a riqueza. Veja os lucros astronômicos dos bancos, por exemplo. Por que o Banco do Brasil precisa lucrar R$12 bilhões e não pode ser tributado sobre metade disso? Essa é uma escolha política da sociedade. Imagine bilhões de cada um dos grandes bancos, o quanto você poderia desonerar os produtos de primeira necessidade?”, questiona.

Camargo Neto aponta ainda que a sonegação é maior por conta da precariedade estrutural em que a própria Procuradoria da Fazenda Nacional, responsável pela fiscalização sobre os tributos, se encontra. Ele conta que existem 300 vagas de procurador abertas há pelo menos seis anos esperando serem preenchidas.

“Nós não temos carreira de apoio, por exemplo. Há menos de um servidor de apoio para cada procurador. Os juízes, por exemplo, têm de 15 a 20 servidores de apoio. Nós temos 6,8 milhões de processos para cobrar e quase nenhum auxílio”, denuncia.

Para completar, a sonegação de impostos prescreve em cinco anos, o que aprofunda o favorecimento dos sonegadores e sonegadoras. “É muito fácil se livrar com todas essas condições”, lamenta.

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O Brasil é o paraíso dos milionários

6 de março de 2014

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Fernando Brito, via Tijolaço

Todo dia tem alguém reclamando dos altos impostos no Brasil. E são mesmo, para a classe média e para os pobres. Mas para os muito ricos, ah, é o paraíso.

De tanto a nossa mídia repetir, passamos a acreditar que o imposto é alto para todo mundo. Não adianta muito, porque tem gente tão fanatizada pelo discurso direitista que nem a gente desenhando aceita pensar, mas é interessante ver a tabela abaixo, publicada pelo site mundial da BBC.

Ela abrange todos os países do G-20 e foi elaborada pela Price Waterhouse Cooper, uma das mais conceituadas empresas de auditoria do mundo. Ela trata das pessoas que recebem US$400 mil por ano, ou R$940 mil, por ano. Em salário mensal, considerado aqui o 13°, dá R$72 mil mensais.

O estudo considera ainda que a pessoa seja casada e tenha uma dívida, dedutível, de R$2,8 milhões e tenha dois filhos menores. E não ache que ninguém ganha isso.

A última Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar do IBGE apurou que a renda média do 1% dos brasileiros mais ricos é de R$18 mil. São 2 milhões de pessoas e se imaginarmos que um em cada dez tenha renda igual ou superior à da pesquisa, serão 200 mil felizardos.

Além, é claro, de que para esta casta, os “por fora” – benefícios diversos, participação nos lucros, bonificações, etc. – são frequentes e polpudos.

Se você acha que estou exagerando, dê uma olhada num levantamento mundial da consultoria Robert Walters, que estabelece que os rendimentos anuais de diretores (com 12 anos de experiência ou mais) de empresas de grande porte, em São Paulo, ou da indústria do petróleo no Rio fica entre R$120 mil e R$620 mil, sem contar bônus e benefícios, o que pode dobrar ou triplicar o valor.

Nada mau, não é?

Mas, como diz O Globo, é o salário mínimo que está atrapalhando a economia brasileira e inviabilizando as empresas.

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Governo responde editorial do Financial Times sobre economia brasileira

3 de março de 2014

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Paulo Victor Chagas, via Agência Brasil

O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Thomas Traumann, respondeu ao editorial do jornal britânico Financial Times que afirmou que a economia brasileira está “mais ou menos”, termo usado inclusive no título do editorial. O ministro da Secom enviou uma carta ao editor do periódico.

Na carta, Traumann se disse intrigado com os critérios que o jornal utilizou para classificar os países. Segundo o ministro, novas categorias de análise sobre o mercado requerem critérios sólidos e comprovados, sob o risco de haver “análises mais ou menos”.

Para o ministro, se os critérios do jornal fossem levados em conta, a maioria das economias mundiais poderia ser rebaixada para “mais ou menos” e o jornal “se sentiria eticamente inclinado a sugerir a economias amigáveis mudanças em suas equipes de administração, a fim de reduzir tanto as suas vulnerabilidades e aumentar a sua credibilidade”.

Apesar de reconhecer que o jornal contextualizou corretamente o “agravamento do ambiente global”, o ministro disse que o Brasil tem aliado, ao longo dos últimos dez anos, “crescimento da inclusão social e estabilidade econômica dentro da conjuntura de pluralismo democrático e liberdade empreendedora”, acrescentando que não há características de país vulnerável.

Traumann cita ainda os números da economia nacional em 2013, ano que fechou com crescimento de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB), inflação abaixo de 6%, taxa de desemprego de 5,4% e reservas internacionais de US$376 bilhões.

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3 de março de 2014

PIB03

Via Brasil 247

Por motivos bem melhores que os apontados pelo jornal britânico Financial Times ao pedir a cabeça do ministro Guido Mantega, da Fazenda do Brasil, o certo mesmo é decapitar do cargo o ministro das Finanças da Inglaterra, George Osborne, pelos dados divulgados na quinta-feira, dia 27/2.

Todos os principais indicadores da economia inglesa são inferiores, neste momento, e de longe, aos resultados obtidos pela política econômica brasileira. A começar pelo crescimento do PIB em 2013. Os ingleses tiveram o mérito, em meio a crise que castiga especialmente a Europa, de crescerem 1,7% no ano passado, segundo números divulgados pelo FMI. Mas os brasileiros crescemos 2,3% no mesmo período, num banho de mais de meio ponto percentual na economia inglesa.

Em outro número apreciado pelos comentaristas internacionais, especialmente os mais enxeridos britânicos, a fragilidade exposta pela economia dirigida por Osbrone é flagrante, e a deixa outra vez em desvantagem sobre os resultados alcançados pela gestão de Mantega. Trata-se da dívida bruta sobre o PIB.

Entre 2012 e 2013, o Brasil conseguiu baixar de 67,5% para 66,1% a dívida bruta do país, segundo números oficiais do FMI. No mesmo quesito, a Inglaterra apresenta elevados 88,7%, percentual que, numa economia como a brasileira, poderia ser classificado como muito próximo da irresponsabilidade. Por que o mesmo juízo de valor não pode, efetivamente, servir para a economia inglesa?

Não se trata de olho por olho dente por dente, mas a irresponsabilidade da crítica internacional afeta, e sensivelmente, as percepções de investimentos e confiança sobre o Brasil.

Mas há mais um número que o regime de Mantega se mostra muito saudável que o de Osborne: o desemprego. Enquanto a taxa de dezembro de 2013, em declínio, apresentou 4,3%, na Inglaterra se está acima de 7%.

O avanço do PIB brasileiro divulgado na quinta-feira, dia 27/2, pelo IBGE é o terceiro maior do mundo, se consideradas as 13 economias que já apresentaram seus resultados. À frente da economia brasileira, estão apenas China e Coreia do Sul, que tiveram crescimento de 7,7% e 2,8%, respectivamente.

Vale lembrar que o crescimento econômico chinês mal chega a ser parâmetro de comparação, uma vez que está 5,7% acima da média mundial, de 3,0%. De acordo com o ranking das 13 economias, o Brasil está logo à frente dos PIBs dos Estados Unidos, do Reino Unido e da África do Sul, os três de 1,9%.

Os resultados, tanto anual quando do 4º trimestre, que registrou avanço de 0,7%, são maiores do que o previsto pelos economistas. Foram destaques para o crescimento de 6,3% nos investimentos – que sofreram queda de 4% em 2012 (clique aqui). Ironicamente, um ótimo resultado para um País que é acusado de ter perdido a credibilidade. Também tiveram importante impacto o avanço na agropecuária e o consumo das famílias.

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3 de março de 2014

PIB2013

Via Blog do Planalto

O Brasil é um dos países que mais cresceu no mundo em 2013, com alta de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB), superando os Estados Unidos, Reino Unido, e África do Sul, que cresceram 1,9%, além de Japão (1,6%), México (1,1%), Alemanha (0,4%), França (0,3% e Bélgica (0,2%), de acordo com dados divulgados na quinta-feira, dia 27/2, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com os dados, baseados em informações do Banco Mundial, o crescimento brasileiro só ficou atrás da expansão de 7,7% da China e de 2,8% da Coreia do Sul.

Em relação ao quarto trimestre do ano, o crescimento do Brasil foi ainda maior que o de outros países, ficando em 0,7%, contra 0,1 da Itália; 0,3% da Espanha, França e do Japão; 0,4% da União Europeia e da Alemanha; e 0,2% do México – este último considerado pelos analistas como um dos mercados mais promissores entre os emergentes.

O crescimento brasileiro foi no último trimestre do ano foi igual ao do Reino Unido e da Holanda, ficando abaixo apenas, neste período, dos Estados Unidos (0,8%) e Coreia do Sul (0,9%).

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PIB do Brasil cresce mais do que o de nações desenvolvidas

Senadores do PT comemoram resultado e o vigor da economia brasileira que cresceu 2,3% no ano passado; todos os setores alcançaram índice positivo.

Marcello Antunes, via PT no Senado

O discurso uníssono da oposição de que a economia brasileira vai de mal a pior esvaziou mais um pouco hoje com a divulgação, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de 2013. A economia brasileira cresceu 2,3% e a produção de todas as riquezas do Brasil atingiu R$4,8 trilhões. O resultado veio acima das expectativas dos chamados analistas, maior até do que o desempenho apresentado por países desenvolvidos. O crescimento do PIB brasileiro foi superior ao dos Estados Unidos e do Reino Unido, que cresceram 1,9% em 2013; maior do que o crescimento do PIB da Alemanha, que ficou em 0,4%, maior do que o do Japão, que cresceu 1,6%, e bem melhor do que o PIB dos países da Zona do Euro, onde a economia, na verdade, andou para trás, com a riqueza encolhendo 0,4%.

Apesar de todas as dificuldades externas, de um mundo ainda muito conturbado pela crise de 2008, o desempenho do País mais uma vez demonstra que os fundamentos da política econômica são sólidos e tem um rumo: a garantia do bem estar dos brasileiros, com elevação de renda e pleno emprego.

O resultado divulgado na manhã desta quinta-feira (27/02) foi recebido com entusiasmo pela bancada petista no Senado. O líder do PT e do Bloco de Apoio ao Governo, Humberto Costa (PE) disse que, mesmo diante das condições extremas da economia mundial, o Brasil mostrou vigor, enfrentou as adversidades e cresceu – e não foi só a economia do País que aumentou, a riqueza dos brasileiros também.

“É uma resposta muito contundente da solidez do nosso crescimento e da credibilidade da condução da nossa economia”, ressaltou Humberto. “Essa alta do PIB vem ao encontro de uma série de outros indicadores muito positivos que têm sido divulgados, e que corroboram, decisivamente, para o aumento da confiança no nosso País”, afirmou.

O líder do PT no Senado avalia que a recuperação econômica mundial tem se dado num processo lento, e o Brasil – mesmo diante de um ambiente de pessimismo criado por alguns setores internos – tem apresentado crescimento acima da média global. “O PIB ainda não é aquele que queremos. Mas está gradualmente aumentando. Poucos países no mundo têm crescido como o Brasil”, observou.

Para o senador Lindbergh Farias (PT/RJ), presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), mais importante do que o Brasil ter tido taxa de crescimento semelhante a outros países, com exceção da China, “é que nosso desemprego continua muito baixo, enquanto o salário real cresce e a inflação está controlada”.

O senador Delcídio do Amaral (PT/MS), sublinha que a leitura atenta dos números é reveladora: todas as áreas cresceram, o agronegócio 7%, a indústria 1,3% e a área de serviços 2%. Segundo ele, também é um alento o percentual de 6,3% da taxa de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), sinalizando que os empresários, mesmo diante dos discursos de que a economia vai mal, estão apostando no crescimento e, na prática, estão realizando investimentos na produção.

“Esse resultado reverte a tentativa de algumas pessoas de criar um cenário negativo em relação ao ritmo da economia brasileira. Os números comprovam que essa visão está errada e, na vida real, a economia está indo bem; tem reagido às medidas adotadas pelo governo da presidenta Dilma Rousseff. O crescimento do agronegócio, de 7%, é um exemplo da recuperação e mostra a vocação do Brasil nessa área. E meu estado deu expressiva contribuição para o resultado final”, comemorou o senador Delcídio do Amaral (PT/MS).

A senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR) enfatizou o resultado ao analisar a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) que cresceu 6,3% e a taxa de investimento que foi de 18,4% do PIB, acima do percentual de 18,2% do PIB em 2012. “Nosso crescimento vem sendo gerado pelo investimento e não pelo consumo, como alguns observadores afirmam. Não veio a recessão tão alardeada pela oposição. Melhor do que isso, o surpreendente crescimento das exportações no último trimestre de 2013, da ordem de 4,1%, revela que a economia responde aos estímulos da política macroeconômica conduzida pela presidenta Dilma Rousseff. Na realidade e na direção contrária o PIB não deu guarida aos pessimistas de plantão”, salientou.

Mesma avaliação tem o líder do Governo no Congresso, senador José Pimentel (PT/CE), para quem os pessimistas amanheceram mais tristes nesta manhã ao saber que o PIB brasileiro cresceu 2,3% e ficou bem acima do que o resultado de diversos países. “Os pessimistas amanheceram tristes. O País continua em ritmo de crescimento, ao mesmo tempo em que gera empregos e aumenta a renda das famílias. Esse é que é o Brasil. Seria bom que esses analistas se desculpassem com a nação”, recomendou

Para o senador Jorge Viana, o crescimento do PIB brasileiro foi substancial se comparado ao do ano passado, quando ficou em 1,1%. Avaliando o desempenho de outros países, Viana destaca que o resultado brasileiro só ficou atrás apenas do PIB da China (7%) e da Coreia do Sul (2,8%). Portanto, o Brasil foi a terceira economia que mais cresceu no planeta.

O senador Wellington Dias (PT/PI) recordou que o Brasil saiu ileso da maior crise de todos os tempos iniciada em 2008 e de lá para cá, o País continuou gerando empregos ano após ano, diferentemente do que via em outros países. As principais economias do mundo, nesse período, queimaram cerca de 60 milhões de empregos, enquanto o Brasil gerou aproximadamente dez milhões de novos postos de trabalho. “Em 2012 o crescimento da nossa economia ficou num patamar de 0,9% e crescer 2,3% no ano passado, dentro desse ambiente de crise mundial, significa dizer que ao contrário do pessimismo pregado por alguns as medidas adotadas pela presidenta Dilma surtiram efeitos. Sou otimista e digo que neste ano continuaremos crescendo. Acredito que é possível o PIB chegar a 3,5%, consolidado a retomada porque outras regiões começam a sair da crise”, avaliou.

Por fim, o senador Paulo Paim (PT/RS) reafirmou que “o País está no caminho certo”, e que todos devem comemorar o fato de o Brasil também registrar crescimento da renda per capta. “Isso significa que a vida das famílias brasileiras está melhorando”, resume.

Números

O agronegócio cresceu 7% no ano passado influenciado diretamente pelo desempenho positivo de algumas culturas que aumentaram a produção ao mesmo tempo em que se registraram ganhos de produtividade, com destaque para a soja (24,3%), cana de açúcar 10%), milho (13) e trigo (30,4%).

Na indústria, o crescimento teve contribuição da atividade do setor elétrico, gás, água, esgoto e limpeza urbana (2,9%). A indústria de transformação e o setor da construção civil cresceram 1,9% em relação a 2012 e na área de serviços, todas as atividades cresceram: serviços de informação (5,3%), transporte, armazenagem e correio (2,9%), comércio (2,5%), serviços imobiliários e aluguel (2,3%), administração, saúde e educação pública (2,1%), intermediação financeira e seguros (1,7%) e outros serviços (0,6%).

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