Via Blog do Mello de 10/4/2011
Em sua edição de 28 de outubro de 1987, a revista Veja publicou uma reportagem denunciando que o capitão Jair Messias Bolsonaro e um outro identificado apenas como Xerife iriam explodir bombas “em várias unidades da Vila Militar, da Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, no interior do Rio de Janeiro, e em vários outros quartéis”.
Bolsonaro criticou o ministro do Exército da época Leônidas Pires Gonçalves, a quem chamou de incompetente e racista por ter chamado os militares de “uma classe de vagabundos mais bem remunerada do país”. Bolsonaro concordou em parte com a crítica do ministro e disse: “Só concordamos em que ele está realmente criando vagabundos”. A parte salarial era a questão de fundo do seu descontentamento.
Ele afirmou à repórter que iriam explodir bombas para “mostrar a insatisfação com os salários e criar problemas para o ministro Leônidas”.
A reportagem é que caiu como uma bomba no colo do ministro. O general procurou pelos dois conspiradores, mas Bolsonaro e Xerife negaram tudo e tentaram jogar a bomba no colo da repórter. O ministro convocou a imprensa e afirmou:
“Os dois oficiais envolvidos, eu vou repetir isso, negaram peremptoriamente, da maneira mais veemente, por escrito, do próprio punho, qualquer veracidade daquela informação.”
Só que Bolsonaro cometeu um erro. Havia desenhado peremptoriamente, da maneira mais veemente, por escrito, do próprio punho o croqui da bomba que seria colocada na Adutora do Guandu, que abastece de água o Rio de Janeiro. E a repórter ficou com o croqui.
A revista entregou o material ao ministro e este, após quatro meses de investigação, concluiu que a reportagem estava correta e os capitães haviam mentido.
A revista se vingou da fonte colocando foto de Bolsonaro ilustrando o reconhecimento do ministro, com a seguinte legenda: “Bolsonaro: mentira”.
O caso foi entregue ao Superior Tribunal Militar. A expectativa era de que Bolsonaro seria expulso do Exército, segundo um oficial do STM declarou à revista. Mas, contra todas as provas, Bolsonaro foi absolvido.
Por que absolvido? Pelo mesmo motivo que o tornou conhecido, que o elegeu e elege até hoje: a luta por melhores salários e pensões para os militares. É também por esses votos que ele dá as declarações que dá. E adora a repercussão.
“Não estou em campanha, mas se a eleição fosse hoje, teria 500 mil votos.”
6 de abril de 2017 às 11:34
Informação revoltante e mentirosa. Nunca houve tal bomba. Tenham respeito à verdade e as pessoas desinformadas que acessam este site. Chega de canalhices.
24 de dezembro de 2015 às 8:30
Puxa-saco é aquele cara que começa a rir antes mesmo do chefe terminar a piada. Tanto no Poder Executivo como no Legislativo tem pelo menos um? Veja como lidar com esses bajuladores de plantão.
13 de abril de 2015 às 4:16
então mais um terrorista conspirador babaca e analfabeto politico vai pra miami cara vai e não volta e leva o jajá junto seu idolo
26 de março de 2015 às 18:34
Salvei nos favoritos, Eu gostei no seu site. Pesquisei crm consultoria no mailing
4 de junho de 2014 às 7:20
Ele é um mito e sempre será. Viva Bolsonaro!
29 de março de 2014 às 6:40
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28 de março de 2014 às 21:08
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28 de março de 2014 às 21:07
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