O escritor Marcelo Rubens Paiva, filho do desaparecido na ditadura militar, Rubens Paiva, publicou um texto em seu blog no Estadão no qual mostra indignação com a presença do assessor de Alckmin, Ricardo Salles na cerimônia de abertura dos documentos digitalizados do Dops.
Marcelo lembrou que Salles, “um provocador”, já disse coisas como “felizmente tivemos uma ditadura de direita no Brasil”.
Salles concorreu duas vezes, a deputado federal pelo PFL e estadual pelo DEM, mas não conseguiu se eleger. Ele é fundador do Instituto Endireita Brasil, que além de criticar o casamento gay e a Comissão da Verdade, já publicou que Dilma é uma terrorista.
“Mas a declaração mais chocando de Salles embrulha o estômago de muitas famílias vítimas da Ditadura, como a minha”, escreveu Marcelo. “Segundo o assessor do governador de São Paulo, não vamos ver generais e coronéis acima dos 80 anos presos por crimes de 64, ‘se é que esses crimes ocorreram’”.
“Sim, esses crimes ocorreram”, afirmou Marcelo. “Sou testemunha viva. Eu e minhas irmãs. Vimos nossa casa no Rio de Janeiro ser invadida por militares armados com metralhadoras em 20 de janeiro de 1971. Vimos meu pai, minha mãe e irmã Eliana serem levados.”
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Tags: 1964, Ditadura militar, Endireita Brasil, Geraldo Alckmin, Golpe, Governo, Marcelo Rubens Paiva, Particular, PSDB, Ricardo Salles, Secretário, Ultradireita
12 de abril de 2015 às 20:21
por mim voce pode até comer hambuguer de papel do mc donalds seu traidor de qualidade e se esqueceu que esse mesmo povo seus amigos da ditadura eram tambem rapidados por eles seu porco yankee
12 de abril de 2015 às 20:18
voce é a favor da ditadura sim meu caro
12 de abril de 2014 às 15:14
O mais incrível, é que no Brasil atual é proibido ser de direita. Porque não vivemos mais numa democracia, e sim numa ditadura ideológica, onde todos tem que ser esquerdopatas, ou então são duramente criticados. Apesar dos protestos infundados, você tem toda razão, Adriano Says. Vivi durante o período da ditadura, era universitário em 68, sei o que vi e o que assisti. O povo, que não se envolvia com doutrinas vermelhas, era deixado em paz e tinha educação de qualidade , saúde e segurança. Se o que temos hoje, é a merda da democracia que queriam, então eu era feliz e não sabia.
3 de abril de 2014 às 21:31
Adriano, não sei se você viveu nos anos da ditadura, mas eles contavam de seu jeito a `suas verdades´ aplicando a censura de imprensa, agora com a democracia se pode contar o outro lado da moeda.
1 de abril de 2014 às 14:09
Dou meu total apoio e consideração ao Marcelo, independente de ter ou não a família envolvida nos fatos. E o Alkimin? Mais um furo hein.
J.C.Sibila.
1 de abril de 2014 às 14:09
O Adriano é um imbecil.
1 de abril de 2014 às 13:34
Parabéns, Marcelo. Parabéns, Geraldo M. Says:
1 de abril de 2014 às 1:58
Sr. Adriano Says, ninguém fala que não houve dois lados, o que se discute é que o Estado, de modo nenhum e, consequentemente, através de seus agentes, NÃO PODE TORTURAR, NÃO PODE ESTUPRAR, NÃO PODE DESAPARECER COM PESSOAS, NÃO PODE MATAR. Se não, senhor Adriano, se o senhor não defende isto, o sr. ficará sujeito à sua própria lei, ou seja, um policial poderia invadir sua casa e matá-lo. Mesmo que o sr. pense diferente de mim, eu não posso matá-lo e nem o sr. a mim. É só isso. Mas, se o sr. matou, sendo agente do Estado, deverá ser julgado e, se condenado, ser preso, como todo assassino.
26 de julho de 2013 às 9:28
A DITADURA TEVE 2 LADOS…SIM TEVE EXCESSO TANTO DA POLICIA COMO DE ALGUNS TERRORISTAS DO OUTRO LADO, NESSA HISTORIA NÃO TEM SANTOS.
ESSA COMISSAO DA VERDADE DA DILMA, É UMA COMISSÃO “DA MEIA VERDADE” SÓ VE O LADO QUE CONVEM PARA ELES DA HISTORIA.
5 de abril de 2013 às 23:47
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